sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Regressar...



e saber que sentiu a nossa falta.
Regressar e saber que sentimos a sua falta.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

De viagem...

O saco dos sapatos

Para levar as sapatilhas na mochila, para a escola.
Para levar os sapatos, os chinelos, quando se vai de viagem.
Como agora pelas festas, para ir ao encontro da família ou dos amigos.

É feito de linho e de algodão, forrado a algodão, utilizando a tácnica do appliqué, para exibir os diversos sapatos, sapatilhas e afins...
Tem 33cm x 43 cm de altura aproximadamente.

Para mais informações...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Com as primeiras chuvas

Com as primeiras chuvas

Com as primeiras chuvas, veio novamente o sossego em casa.
Para trás, ficam as recordações dos aniversários, das partidas, do nascimento tão esperado dos cachorrinhos, da passagem dos amigos vindos de longe, porque além fronteiras são as férias escolares de "Todos-os-Santos".

Com as primeiras chuvas, apeteceu-nos relaxar, ouvir, ler e ver o livro que elas trouxeram da biblioteca da escola.
Ouvir a música de Fernando Lopes-Graça interpretada pelas vozes infantis do "Bando dos Gambozinhos", ler a poesia da Matilde Rosa Araújo e olhar as bonitas ilustrações da Maria Keil, num livro As Cançõezinhas da Tila da Editora Civilização.

Com as primeiras chuvas, estou a agarrar-me a novos projectos porque gostava ainda de poder participar na Feira de Artesanato de Mafra. Encontrei ali um ambiente extraordinário, uma excelente organização e fecho os olhos aos quilómetros que terei eventualmente de percorrer.

E para todos os interessados em Feiras e Artesanato a Artesania e Miau Bijoux associaram-se para criarem este espaço para melhor divulgação.

domingo, 26 de outubro de 2008

Os cachorrinhos







Assumir definitivamente que as mulheres predominam.
Nada a fazer!
Além do pai, da mãe e das três meninas da casa, ainda há muita bicharada, fora duas cadelas e um gato capado.

Na quarta-feira, a Chipie pariu 7 cachorrinhos, dos quais 6 são femêas.

Daqui a dois meses, ou seja pelo Natal, estes cachorrinhos farão uma bela prenda, pois já poderão ser separados da mãe.
Para quem tenha espaço e gosta de cães.

Quem estiver interessado...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A.



A.




A. como tu, como a tua mãe também.
A como Amizade.
A como Aproveitar o momento, como Agora.
A como o Azul da tua camisola, do teu sapato, do mar, do céu desta manhã.
A como Acreditar, como Abraçar.
A como Arte, como Aqui o portfolio da tua Tia.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Partir







segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Para ti

Dans l'intimité

Foram 9 anos
numa vida harmoniosa e serena.
Entraste nas dezenas
cheia de curiosidade.
O mundo abre-se gradualmente
mas a inociência da infância ainda persiste.

Foi há 10 anos, Matilde.
Nasceste pelo sol da manhã
parecia um verão indiano.
A cidade encheu-se de uma bonita canção.

Foi há 10 anos.
Eu era mãe pela primeira vez.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Em 3 anos menos 3 dias







A casa encheu-se de três lindas meninas, em três anos, menos três dias.
Hoje foi a vez da Julieta.

Apesar das festas que vão prolongar-se durante o fim-de-semana, vou contar para elas, a história de Quando eu nasci de Isabel Minhós Martins com as ilustrações de Madalena Matoso desta linda editora e que descobri na Biblioteca Municipal de Tábua.

Quando eu nasci nunca tinha visto nada.
Só um escuro, muito escuro,
na barriga da minha mãe.

Quando eu nasci...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ementa do Mês*

Todos os dias uma história

Todos os dias uma banana.
Todos os dias um litro de leite.
Todos os dias uma peça de fruta.
Todos os dias um beijo.
Todos os dias um não.

E por que não incluir um alimento?

Todos os dias uma história.

Quando?
Talvez quando o televisor, o banho, o jantar tenham acabado. Um pouco antes da birra nocturna, mesmo antes de dormir.
Dez minutos de magia, para que capuchinhos, cabritinhos e princesas guiem os seus sonhos, alimentei a sua mente e as tornem mais sábias.
Onde a nossa relação de amor, esgotada pelo cansaço da labuta diária, lhe possa dizer com ternura:
"Era uma vez...",
ou, o que é o mesmo:
"Gosto muito de ti!"

PS: Receita válida para todo o género de adultos.

* Retirada do capítulo Tarefas para os professores dos primeiros quatro anos do Ensino Básico, inserto no livro A Magia de Ler de José António Marina e Maria de la Válgoma.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Chegaram!

Havia muito tempo! Tanto tempo.
Os abraços foram longos e demorados para tentar absorver esta longa ausência.



Elas andam excitadas.
Querem mostrar as novidades, as suas coisinhas, os seus cantos, os seus segredos.
Quiseram que fossem à escola ver a sala de aula, conhecer os professores, os amigos...
Eu passei a ser um espectador, olhando as cenas de profunda ternura, como só uns avós sabem ter com as suas netas.
Vejo a minha mãe, vejo o meu pai, e o tempo que passa. Vidas tão distantes.

Chegaram!

Mutti

E mesmo se já foi há uns dias, fizemos questão, a nossa maneira, de festejar os anos da Mutti.
Mutti, com os seus 3 netos e 3 netas, retratada pela Rute, tentando juntar uma família tão dispersa, mas unida.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O Doce de Abóbora Ralada.

Ingredientes

A abóbora é versátil.
É tão boa, doce, salgada, gratinada ou em sopa.
Gosto de ver este leguminoso crescer no quintal. Gosto de ver a metamorfose da côr até a sua colheita.

Apanhamos as abóboras.
Mas não resisto aos primeiros doces para comer em Janeiro com o requeijão, na hora do pequeno almoço ou do lunche.

Para 1kg de abóbora são precisos 800gr. de açucar, 6 cravos da india e um limão.

Em primeiro lugar, e de noite, lavar, cortar e descascar a abóbora, retirando as pevides.
Ralá-la o mais grosso possível.
Numa bacia, deitar a abóbora ralada com o açucar, os cravos da india e o limão cortado em rodelas fininhas.
Deixar macerar toda a noite para de manhã...

... deixar cozer em lume brando, mexando regularmente até o leguminoso estar cozido e não havendo quase sumo nenhum.

Colocar em frascos da maneira habitual.

Este doce é muito bom para consumo depois de uns meses de repouso.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Bom fim-de-semana!

#08 Taleigo

Acabei a semana com estes dois taleigos.
Amanhã, vou-me sentar nas escadinhas do Quebra-Costas, em Coimbra, para expor o meu artesanato na feira organizada pela Mau feitio. Das 14h às 20h.

Bom fim-de-semana!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

"Ter vizinhos, ter amigos..."





Foi um despertar sobre a primeira chuva do Outono.
Aproveitando o feriado municipal de Oliveira do Hospital, fomos espreitar novos livros na biblioteca de Tábua.
Para assinalar o mês da Música, está patente uma magnífica exposição de instrumentos étnicos cedidos pela Casa da Ribeira, com uma mostra de fotografias de Ricardo Leal.

E como a C. ficou de cama com temperatura, trouxemos-lhe, entre muitos outros livros, "A Saquinha da Flor" de Matilde Rosa Aráujo com ilustrações de Gémeo Luís (do seu verdadeiro nome Luís Mendonça).

"...
Na verdade, à Avó não faltava nada. Ou faltava?
As lembranças de uma vida inteira acompanhavam-na.
Ela, Amélia, ali no monte, naquela casa de granito onde tinha nascido.
Acompanhava-a o Faísca, o cão de olhos meigos, olhos que falavam.
E, em volta, viviam ainda alguns vizinhos. Ter vizinhos, ter amigos, mesmo que não estejam à nossa beira, é uma felicidade.
E Amélia sabia colher a felicidade como se colhe a fruta madura de um pomar.
E mais ainda.
Olhava as árvores, o chão, as flores do monte. Escutava os pássaros. As cigarras.
Os ralos. Até o silêncio."


Lembro-me de ontem, da minha visita de médico só para dar um beijo, para matar a saudade, antes de ir a correr para outras freguesias e o carinho, a atenção como fui recebida, levando comigo as "rodas tontas" que hoje fizeram as delícias das minhas filhas.
À volta da doente, fomos lendo, fomos ouvindo e rimos muito. Dei comigo a acabar esta pega.

domingo, 5 de outubro de 2008

A Abóboda Astrológica









"El Cielo de Salamanca" 1473
de Fernando Gallego.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Laranja





Como a laranja verde a amadurecer na árvore,
como a pega que agora acabei,
como o dióspiro,
como a abóbora e o doce que farei,
como o Outono
...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Vale de Ferro

São poucas casas num lindo vale, muito perto do Mondego.









A capela é testemunho de inúmeros incêndios florestais que por aí passaram. E são poucas as casas que souberam fazer frente a este triste cenário.
A população foi debandando, família após família, para o Brasil, a América, a África, a Europa.









O repovoamento actual, na quietude da imensidão do Vale de Ferro, deve-se apenas a duas familias de estrangeiros.