domingo, 14 de setembro de 2008

A ribeira

É preciso descer, descer, descer... até o rio Seia, mas a gente daqui sempre chamou de "A Ribeira".



O moínho

A beira da ribeira

Havia moínhos, burras carregadas para baixo, burras carregadas para cima com o milho.
Havia gente.
Fazia-se vida a beira da ribeira.
O linho era là lavado e na altura da matança, as tripas também.

Havia gente na ribeira.
Iam là pescar e os miudos, tais uns peixes, a nadar no açude.

Hoje, a ribeira não atraia a gente. Foi lentamente desertada.
Raramente cruzo-me com pescadores. O javali atraíu o caçador.
Para là do açude, no entanto, as lontras regressaram. Poucos sabem, nós e uns poucos poetas que por là se inspiram.

2 comentários:

ELO °° disse...

Hummmm, este cheirinho a sol ... et oui, il était là aujourd'hui, mais le vent aussi ... sa chaleur a changé: l'automne va bientôt arriver ! Et c'est tant mieux ! En tout cas, profitez encore ! Et puis, pour la petite "dispute", 2 min plus tard les 2 petits bonhommes jouaient comme si de rien n'était ... J'envie leur spontanéité ! Et l'école pour moi, ça recommence demain ! Beijinho !

méri disse...

:) Gosto sempre tanto das suas fotografias! São lindas!