terça-feira, 12 de maio de 2009
Há manhãs...
Há manhãs tão violentas que destroçam a doçura do sonho, a doçura da noite.
Há manhãs em que a beleza tem contornos menos próprios.
Foi esta manhã.
Num ritual diário pela madrugada, saudando a natureza, descubro horrorizada sete dos oito patos espalhados, mortos pelo jardim fora. Obra duma raposa.
Há olhares que não conseguem ver, olhares que não conseguem apagar da memória a imagem produzida.
E o dia vai já longo...
Foi esta manhã.
O sino da capela também tocou. Para anunciar a morte.
Fosse antes um toque para a celebração da vida.
Foi esta manhã.
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7 comentários:
oh terrível raposa ! mas são tão bonitas ! lembro-me que no meu jardim em plena Bruxelas elas vinham ... mas para atacar o lixo !
oh, que horror amiga! o meu pai chorava tanto quando os cães lhe comiam os coelhos, e agora fizeste-me lembrar isso, e fiquei tambem triste porque ele já não pode mais tratar dos seus coelhos, ou galinhas ou patos... ele tinha uns patos que andavam sempre atrás dele, como se fossem amestrados:) que saudades!
Ohh... coitadinhos dos patinhos!
:-o
sorry :(
Oh! É a lei da sobrevivência :(... As raposinhas também têm que comer. Bjinhos
A Natureza nem sempre é justa, mas ela cumpre sempre o seu destino! Fico triste pela malvadez dessa raposa, pela fome que lhe levou a visitar os teus patos, pelo pesar que trouxe ao teu coração...
Amanhã será outro dia e muitas coisas belas vão voltar a sorrir!
Pois é, a natureza tanto é de uma ternura imensa como de uma crueza sem paralelo. É a lei da sobrevivência...já não vinha aqui há algum tempo...
Beijinhos!
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