sábado, 31 de outubro de 2009

Com a abóbora





Enquanto umas crianças magicavam à volta duma vassoura que entrou para o concurso da escola, enquanto outras crianças criavam o "Bexilhigôncio" para entrar no mesmo concurso, enquanto andavam a querer levar as abóboras para decorar a entrada da escola...
eu preparei uma deliciosa abóbora mágica que vai aquecer estas meninas todas depois de andarem na noite fria...

Tudo se cozinha nela.
Não há panela!

Após ter esvaziado a abóbora das pevides e fios interiores, certificando-se que não esteja rachada e que cabe no forno, saltear de leve numa frigideira em primeiro 400 gr. de bacon, a seguir as 8 cenouras e os 2 alhos franceses cortado às rondelas.
Deitar para a abóbora o preparado, acrescentar 200 gr. de queijo ralado, regar de 2 dl. de natas.
Não esquecer o tomilho e o rosmaninho, o sal e a pimenta.
Colocar o tampo da abóbora e ligar o forno a 200º para umas 2 horas de cozedura.

Nota: As quantidades variam consoente a dimensão da abóbora e do forno!



Hoje é dia das sogras e das bruxas.
Amanhã é o dia dos homens e de Todos-os-Santos!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O negócio das flores



É uma loja muito pequena numa esquina da Rua Direita, em Viseu. A D. Isaura está aí insatalada há cerca de 7 meses para fazer arranjos florais.
O que chama mais a atenção, são os seus bordados que ornam as paredes daquele cubículo e que estão à disposição dos turistas que por lá passam.
Sentada na cadeira, vai matando o tempo, fazendo croché.
Enquanto o negócio das flores... nem por isso!



Florista Nova Aliança
Isaura Amaral
Rua da Piedade, 11
3500 Viseu

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O estojo de agulhas de tricot





A pensar nos dias mais curtos, no frio, no tricot em geral, com o Natal à porta, acabei este estojo de agulhas de tricot.

Já está na loja.

domingo, 25 de outubro de 2009

Uma noite pré-adolescente





Há uma evolução muito interessante na história dos aniversários.
Quando eram pequenas manifestavam o desejo dum bolo partilhado na escola com os outros meninos; festas em casa, convidando a turma toda e mais alguns...
Este ano, a M. queria partilhar um serão com as suas grandes amigas.
Chegaram ao final da tarde de ontem. E para grande surpresa da M. (como se tivessemos lidos os seus pensamentos) levámos as suas irmãs e fomos jantar fora, deixando as 4 pré-adolescentes em grandes cumplicidades.
No meio da madrugada ainda ouvíamos os sussurros através do soalho. Tantos segredos espalharam-se entre as 4 paredes daquele quarto!

Pensavamos nós que a manhã se prolongaria quando fomos acordados por uma batalha de almofadas, gargalhadas e muita alegria.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

La couette





Não sei traduzir o nome. Não é um edredom porque não é alcochoado, mas tem penugens de ganso enfiadas num imenso quadrado que lembra o volume dum "pouf".
A "couette" era muito usada em França, sobretudo no campo. O lugar dela era da cintura para baixo por cima dos lençóis e cobertores. Caíu em desuso nos meados do Século XX. O edredom veio revolucionar os hábitos e facilitar a vida na arte de saber fazer as camas.
A "couette" tem uma capa. Esta foi feita pela minha mãe, nos anos 70. A ideia veio daqui.

Abri as portas do sotão. Arrumou-se a roupa de Verão, tirou-se a roupa de Inverno. A "couette" arrejou. Há que fazer o inventário para melhor nos defendermos do frio da Serra.

Comecei umas meias em jacquard inspirada na revista 100 Idées, com umas lãs compradas aqui.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

11





A camisola é para a M. Tem capucho e um bolso onde está simbolizada a paz.
Vai crescendo e descobre um mundo que nem sempre lhe agrada.
Assume: é vegetariana e nós apoiamo-la, acompanhando o seu crescimento.
Gosta de vermelho.
Prefere este calçado e quanto mais gasto melhor. Mas o que mais gosta acima de tudo é escrever.

Sobre "Ter medo é..." escreveu o seguinte:

" Um sinal de que a imaginação começa a funcionar, onde começamos a precisar de alguém para desabafar, é ter receio de algo que nos aconteça...
Perder a coragem, entrar em aflição, começar a ver mais escuro do que cor-de-rosa, sentir-se escluído ou sentir o relógio avançar mais horas do que segundos e minutos...
É também pressentir o desconhecido, o sem-significado e o sem-explicação.
Ter medo é ouvir o coração bater mais forte e rapidamente dez mil vezes.
É estarmos, por exemplo num campo cheio de flores e pressentir cair-nos em cima um planeta qualquer.
É começar a correr numa planície e pensar em cair num abismo.
Tentar entrar na doçura do mundo e afogar-se em açúcar.
Estar numa piscina e ter medo de ser engolido por uma baleia.
Medo... é uma palavra sem siginificado, como por exemplo uma pessoa estar enterrada nem em túmulo nem em buraco no fundo da terra.
Mas não deixem que o medo vos domine!"


E tem medo de crescer.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A mochila da Ju.



Quando fui espreitar a nova colecção de tecidos do Sr. Manuel em Viseu, a J. ficou apaixonada por um padrão de algodão com motivos em zigzag.
Estava decidido, era este tecido que ela queria para eu própria lhe confeccionar uma mochila (um taleigo mochila) para transportar o livro da biblioteca.
Idealizou. Realizei.
Passado mêses, não se cala.
Amanhã serão os anos dela e sonha com a mochila.





Fiz mais uma e está disponível na loja.
Tem cerca de 48 cm de altura por 35 cm de largura.

Agora é tempo de preparar o bolo de aniversário para amanhã, um delicioso moelleux au chocolat, que aos poucos vai ser decorado com folhas para simbolizar o Outono.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quilting Bee (II)

À semelhança do mês passado, recebi dois envelopes:

O da Sara, com tecidos da Moda Fabrics (Eva, made in Japan). As instruções eram muito precisas e para mim foi um excelente exercício no que toca às margens curtas. Como há um grande contraste entre os tecidos e para que não se notasse o verso, tive de abrir as costuras.







O da Virgínia, cujo o tema era livre, portanto muito mais criativo. Das várias soluções possíveis optei pelo moínho (pinwheel), certamente influenciada pelo vento suão que sopra forte na Serra.





segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sem linha, sem agulha





Pegou na camisa de dormir e deu-lhe nova vida. Uma reciclagem ao destino que eu estava a conferir-lhe como pano para o pó. A J. decidiu de outra forma.
No sábado, passou a tarde a vestir umas bonecas. Com o que lhe sobrou, no domingo, realizou um top para ela. Sem linha, sem agulha, há pormenores de nós que dão um toque ao modelo do vestuário.
Orgulhosa, ainda alterou a cor original para uns efeitos de texturas.
E assim andou.
O que será no dia em que pegará na linha e na agulha?

sábado, 10 de outubro de 2009

Conservar (IV)





É tempo deles. Marmeleiros é o que há mais e há quem os compre por 0,10 cêntimos o quilo, para depois vê-los à venda em supermercados 290 x mais o seu preço inicial ou seja a 2900% mais. A diferença abissal entre o produtor que recebe 0,10 cêntimos e o distribuidor que os vende a 2,90 €.





Há duas semanas fiz marmelada e geleia também. A geleia conservei-a logo desta forma.
Deixei secar a marmelada ao sol durante este tempo. Hoje, com ajuda da C., que andou a recortar a forma das tigelas num papel vegetal, procedi à sua conservação.
É um metodo muito antigo que continuo a aplicar. Consiste em colocar um pouco de aguardente à superficie da marmelada, retirar o excesso e colocar de seguida o papel vegetal previamente cortado, afastando o ar do centro. Repetir esta última operação (retirar o ar) nos próximos dias.

Gosto muito deste método de conservação porque permite à marmelada envelhecer com certa subtileza. Faço grande quantidade dela para consumir ainda este ano com o requeijão da região, como também para oferecer aos amigos que por cá passam. O resto será consumido no ano seguinte. Garanto que será ainda mais saborosa.
Tal como o vinho, a marmelada também bonifica com o tempo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Castanheiro da Índia





O ar é tão quente apesar das chuvas. As folhas dançam e seis mãos estão em constante procura de novas experiênças. A primeira experiênça serviu para testar as folhas do Castanheiro da Índia. A ideia já foi publicada na Marie Claire Idées, mas já a vi concretizada aqui. Percebi que a folha do castanheiro era demasiada frágil para realizar folhas em chocolate para ornar um dos bolos de aniversário deste mês.
Guardei as castanhas que foram arrumadas nos armários. É óptima para a traça e inodorante!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Da Nazaré





Este Inverno não vou mandar fazer umas ceroulas como nos anos anteriores. Comprei poucos metros de fazenda com umas ideias em mente para confeccionar alguma coisa para elas.
Na Loja dos Escoceses da Nazaré comprei também retalhos para fazer uma almofada de chão. Já ouvi alguém dizer "mal empregado!", mas na verdade, queria explorar novas técnicas de patchwork que ao meu ver não resultou muito bem porque o tecido é de alguma forma espesso. Mas gostei do resultado e acredito que uma manta com tecidos de lã escocês, pode ficar muito bonita ( em patchwork, na confecção).

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Charisma





Descobri, há praticamente um ano, a muito bonita colecção Charisma da Moda Fabrics. Fiz uma manta, alguns taleigos como este, este e aquele, como este avental, disponível aqui.
Gostava tanto dos tons, dos motivos, da diversidade na própria colecção que era para mim um prazer conjugar os tecidos. Sobraram pequenos retalhos que comecei a coleccionar quando, em Agosto, descobri um armazém nos arredores da bonita cidade de Avignon. Um espaço muito grande onde estão expostas colecções de tecidos para todos os fins. Um espaço impressionante, onde também não falta uma secção de algodões para patchwork.
Fiquei maravilhada ao encontrar metros e mais metros da colecção Charisma.

Acabei de fazer estes dois taleigos, são forrados com tecido da mesma colecção, taleigos com o forro amovível.
Tissus Grégoire, tem uma loja aqui. Infelizmente não lhes
é possível publicar os mais de 15000 artigos disponíveis. De qualquer forma, é possível fotografar um tecido e envia-lo aqui. E quem sabe, talvez tenham.



Os taleigos estarão em breve disponíveis na loja.